Eita pãozinho trabalhoso! Mas valeu a pena.
Estou bastante atrasada no calendário, porque a farinha que utilizo no desafio estava em falta nos mercados aqui de São Paulo. E mesmo tendo a farinha agora, sei que precisarei de um reforço: glúten.
Conversei bastante com meu irmão sobre a performance dos meus últimos pães. Na última receita, acabei utilizando uma combinação de farinhas e foi muito difícil conseguir o ponto ideal da massa… acredito que tenha sido falta de glúten. Então, ele me sugeriu utilizar farinha de glúten. Não consegui comprar a tempo de fazer esta receita, mas acho que consegui enganar…
Definitivamente, preciso comprar farinha de glúten para a próxima receita. Mesmo utilizando a farinha Colavita (finalmente voltou às prateleiras), não tive garantia de uma pão super aerado. Era como se estivesse utilizando uma farinha comum. E aqui vai o primeiro aprendizado: mesma marca pode variar a qualidade… não é nenhum estudo comprovado, apenas uma constatação prática. Dessa vez, levei quase 1 hora para alcançar o ponto da massa.
Bom, utilizei a mesma receita básica: 500 gramas de farinha, 350 gramas de água, 10 gramas de fermento (utilizei fermento seco de saquinho) e 10 gramas de sal. A massa ficou descansando por 1 hora dentro do micro-ondas desligado. Após esse tempo, derramei a massa sobre a bancada e abri no formato de um retângulo. Trabalhei tanto nessa massa, que valeu a pena. Ela ficou linda! Na foto dá pra ver as bolinhas de ar.
Depois, utilizei 250 gramas de queijo gruyere ralado grosseiramente e 2 gramas de sementes de cominho e 2 gramas de cominho em pó. Misturei as sementes e o cominho em pó e salpiquei por cima da massa. Polvilhei o queijo e pressionei com a ponta dos dedos para penetrar na massa.
Em seguida, fiz uma bola com a massa e a deixei descansando por mais 30 minutos.
Após esse tempo, cortei a massa em dois pedaços.
E moldei cada uma em formato de filão. Meu maridão foi o fotógrafo nessa receita, o que facilitou muito minha vida para mostrar, passo-a-passo, como o Bertinet ensina a moldar os filões:
1. Primeiro, achatei a bola de massa com a palma da mão. Depois, dobrei uma das bordas até o centro e pressionei com a palma da mão.
Dobrei a outra borda até o centro e pressionei novamente.
Dobrei ao meio e pressionei novamente para selar as bordas.
Coloquei os filões em formas untadas com manteiga e com papel manteiga. Mas dessa vez aconteceu uma coisa divertida: meu marido quis fazer os cortes! E olha que fez direitinho… teve a mesma dificuldade que eu ao fazer o corte, arrastando um pouco a massa. Mas deu certo.
Aqui vai mais um aprendizado: não sei porque chama papel manteiga, porque de manteiga não tem nada! Por causa do queijo derretido, a parte de baixo do pão grudou inteirinha no papel! Não saiu por nada. Dei uma olhada na Internet e parece que esses papeis são bem fraquinhos mesmo – várias pessoas já relataram algum desastre como esse. A sugestão é untar o papel manteiga com manteiga (brincadeira, né?) antes de colocar o filão dentro da fôrma.
Com papel e tudo, comemos! Ficaram bonitos e saborosos!