Quando vi essa receita no livro, confesso que fiquei em dúvida… alga marinha no pão? Fiquei imaginando algo como um “sushi de pão” e a ideia não me agradava muito… mas, desafio é desafio, então… mãos na massa (literalmente)! Fiz a massa integral seguindo a receita padrão e novamente utilizei aquela farinha espetacular – Ecobio, com 14% de proteína.
Também adicionei novamente 50 gramas de água além do que pede a receita, pois a farinha integral deixa o pão mais seco. Antes de iniciar a mistura dos ingredientes, coloquei as algas em um recipiente e cobri com água. Utilizei aquelas algas desidratadas que já vêm picadinhas no saquinho. Trabalhei a massa conforme a técnica do Bertinet e, quando estava no momento final, adicionei as algas já hidratadas.
Depois, continuei trabalhando a massa até obter o ponto ideal. O aroma da massa não ficou assim, digamos, super apetitoso. Parece bastante cheiro de sushi, mas é pão. Parece a frase do Chaves: “tem cheiro de sushi, gosto de alga, mas é pão”. Kkkkkkk! Bom, deixei a massa descansando por uma hora, até dobrar de tamanho. Coloquei em uma tigela levemente enfarinhada e deixei descansando por uma hora.
Depois de uma hora, trabalhei a massa novamente, moldando em formato de bola. Devolvi para a tigela, onde ficou descansando por mais 45 minutos.
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Nesse momento, o aroma já estava melhor… o cheirinho da massa ficou sobreposto ao da alga. Então, senti que havia esperança! Tirei a massa da tigela e moldei em forma de dois filões. No livro, o Bertinet sugere um único filão, mas evito fazer filões com mais de 300 gramas, pois ficam um pouco difíceis de manipular.–
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Deixei os filões descansando por mais uma hora, até dobrarem de tamanho.
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Eles cresceram tanto que ficou bem difícil colocá-los na pedra de assar. Se tivesse feito somente um filão, teria sido um desastre, pois ficaria pesado demais. E esse é um dos pães mais surpreendentes, pois o gosto fica incrível! Realmente, se não falar, as pessoas não conseguem adivinhar que é um pão de algas marinhas. E ficou bem bonito!
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