Este livro foi lançado em 2013 por meio do selo Panelinha, da Editora Schwarcz S.A.
Luiz Américo é um dos divulgadores mais conhecidos das técnicas de fazer pão no Brasil. Como a Rita Lobo diz, na introdução do livro, o Luiz Américo é um dos pouco privilegiados que vivem de comer: ele é crítico de restaurantes do jornal O Estado de S. Paulo.
Tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente em um mini-curso realizado por ele no Clube Hebraica, em São Paulo.
Na ocasião, pude dizer a ele o quanto gosto deste livro. Para mim, é muito mais do que um livro de receitas, mas uma forma de propiciar autoconhecimento, por meio do que chamo de “pãoterapia”. Isso porque, além das receitas de pães deliciosos e alguns acompanhamentos, o Luiz Américo escreve textos belíssimos que retratam seu processo de aprendizagem ao longo dos anos que têm se dedicado à arte da panificação.
Costumo seguir alguns “padeiros” nas redes sociais – alguns, amadores como eu. Outros, em nível profissional. E é incrível ver como os textos do Luiz Américo refletem essa paixão que todos nós – amadores e profissionais temos por essa arte.
Um dos textos que mais gosto é o da página 53, “O pão ensina”, que inclusive me inspirou a escrever o texto da página principal deste blog. Ele escreve sobre o quanto é importante respeitar os tempos, aprender com a soberania da natureza – não adianta tentar “roubar” o jogo, tentando ganhar alguns minutos… é preciso seguir os tempos do pão, ou os resultados podem ser comprometidos.
O ponto alto do livro é a receita para produzir o levain. As instruções são minuciosas. E, para quem quiser, também há alguns vídeos do próprio Luiz Américo no youtube ensinando a fazer o fermento natural.
Eu fiz o meu, que já acabou de completar 9 meses! Sigo religiosamente as instruções do Manual do Proprietário do livro e tenho certeza que meu levai irá durar muitos e muitos anos.
Lógico que pedi um autógrafo para registrar o encontro com o mestre Luiz Américo. Recomendo fortemente a leitura deste livro. Para mim, de todos os livros que tenho, considero este como livro de cabeceira.
Mirella, adorei seu relato.
Fiquei instigada a comprar esse livro, será minha primeira aquisição assim que voltar para o Brasil.
Tbm adoro fazer pães, aliás adoro cozinha, meu lugar preferido da casa.
Beijos e muito obrigada por esse relato sensível.
Rose