Minha Pequena Boulangerie

Focaccia com Sal – Gema e Alecrim

E começou a temporada dos pães de azeite!

Se olharmos no calendário, essa receita deveria ter sido publicada na primeira semana do ano… conclusão: estou muito atrasada! Culpa das férias, que atrapalharam o bom andamento do desafio! Mas vou tirar o atraso. Mais duas semanas e voltaremos ao calendário correto – farei duas receitas por semana.

Bom, acho que este pão dispensa apresentações pela popularidade. Realmente, como o Bertinet diz no livro, é fácil de fazer e rende muito.

Fiz a receita básica, de alecrim com sal grosso (a receita fala em sal-gema, mas não encontrei). Aliás, cultura culinarística: pesquisei a diferença do tal “sal-gema” para o sal grosso e encontrei a seguinte explicação: “Existem dois tipos básicos de sal: o marinho e o da rocha (sal-gema). O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar e o de rocha, retirado de rochas subterrâneas resultantes de lagos e mares antigos que secaram. Do ponto de vista químico não há nada de especial para um tipo de sal ser mais caro que outros. Em seu estado puro consiste de cloreto de sódio e é abundante na natureza. Já na forma física existem diferenças, principalmente na granulação”. (fonte: http://futurodopresente.com.br/blog/index.php/2008/06/quais-os-tipos-de-sal/)

Então, vamos à receita:

Segui a receita da massa básica de azeite, presente na página 69 do livro. Além do azeite, claro, há uma outra diferença para a massa que venho utilizando: farinha de semolina grossa. E também continuei utilizando o fermento fresco.

Lembram que eu falei sobre ser fácil de fazer? Realmente seria. Se eu tivesse utilizado uma farinha decente. Ou melhor, forte. Fui inventar novamente de utilizar uma farinha importada, de outra marca, mas com percentual de proteína baixo e com farinha de glúten. Não preciso mais de academia. Fiquei exatos sessenta minutos trabalhando a massa. Ninguém merece tamanha teimosia.

Fora a academia nesse calor agradável que faz em São Paulo neste mês (termômetros bateram mais de 30 graus à noite – com o forno ligado, imaginem que delícia…), correu tudo bem. Trabalhei a massa e deixei descansando dentro do micro-ondas desligado por uma hora. Depois, transferi a massa para uma assadeira untada com azeite – aqui, um pequeno deslize – coloquei azeite demais, e a massa ficou “sambando” na assadeira. Sugiro realmente untar com pouco azeite, com a ajuda de um papel absorvente.

A massa ficou bonita, brilhante.

A massa ficou descansando por mais 45 minutos.

Depois, pressionei com os dedos, fazendo pequenas marcas na massa inteira. Mais 30 minutos de descanso.

Finalmente, espalhei sal grosso e alecrim e… forno nela! Assadeira direto na pedra de assar.

 

Retirei do forno após 30 a 40 minutos e coloquei sobre o aramado para esfriar.

Com uma cervejinha gelada, ficou perfeita!!!